sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

basta!

durante a época das eleições, é compreensível. mas depois desse período, acho que a rivalidade, a briga dos cidadãos pelos supostos 'melhores' torna-se intolerável, irracional.
por que? porque o momento de debater, discutir, persuadir e escolher já passou! porque o tempo que tínhamos para decidir o que, ao nosso ver, seria o melhor governante, já se acabou. a hora não é de discussão e sim de apoio. sim! apoio de cidadão para com cidadão, apoio de cidadão para com governante e, principalmente, apoio de todos para com a nação, tendo mesmas metas e objetivos, tendo mesmas esperanças para nosso povo, tendo expectativas e perspectivas de um tempo melhor, mas melhor não só para os possuidores, os donos, mas também para aquele que acorda todos os dias às quatro da manhã e trabalha o dia inteiro.
este é o momento de, unidos, independendo da cor, credo, região, estado civil, opção sexual etc. aceitar o que já está decidido, torcer para um futuro melhor e, mais do que isso, nos manter unidos com um único objetivo: alavancar o Brasil!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

'auto-aceitável'

auto conhecimento. uma pseudo certeza. o sentimento precipitado. uma falsa convicção, resultado: frustração. pós auto estudo, nova certeza. nova descoberta. de novo o novo. novidade e novamente uma 'novidade': a frustração.
auto estima. um sentimento? reação espelhada. dependente de aquém. razão frágil, correspondente ao padrão. a essência escondida, o melhor escondido. o pior à exibição. fraqueza explícita. medo óbvio e do óbvio, da reação. alheia, diga-se de passagem. 'imutável'. estabilidade eterna.
pois é, dá para perceber que parte (talvez a maior, se pararmos para analisar) dos 'autos' são vazios, falsos. e esses 'autos' só se formam, e quando se formam, a partir de outros, quase nunca de nós mesmo, a partir de uma atitude espontânea.
'autos' que precisam das certezas e certificações de outros, que são sempre exibidos, mas só pela embalagem, porque não têm conteúdo a exibir.
texto complexo? talvez para aquele que insiste em não notar as próprias falhas ou nem pensa em repará-las, pois acredita que não existam.
independente do que seja ou sinta, seja e sinta. essa é seu verdadeiro 'eu'. nenhuma distorção será tão boa quanto o autêntico, nenhum 'auto'estudo será promissor se não for espontâneo, se não depender só de você.
se importe menos com o que os outros pensaram, pensariam ou pensarão. 'o importante é ser você. mesmo que seja estranho. seja você mesmo que seja bizarro'.

domingo, 19 de dezembro de 2010

the ways

'todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu'. é com esse trecho de música (da maria gadú, diga-se de passagem) que eu começo esse texto. e logo venho explicando que 'a gente' se refere só a mim mesmo. ou seja, o texto não vai ser nada meloso, nada romantico, kkk.
eu tava pensando num dia desses nos caminhos que a nossa vida se depara. muitas trilhas, vários pistas expressas, mas paralelepípedos também. eu digo no sentido das dificuldades, das alegrias e facilidades. mas penso também que tudo tem uma finalidade. talvez o paralelepípedo ensine a uma mulher o quão difícil pode ser andar de salto por ele. ou uma trilha ensine a um homem que a melhor opção é sempre um bom tênis.
não sei se vocês entenderam a ironia das situações, mas a idéia é bem simples: todos os caminhos que enfrentamos nos propõe um desafio e esse desafio, na maior parte das vezes, só nos faz ensinar. ensinar a levantar, se cair. ensinar a continuar tentando, se parecer difícil. ensinar que talvez o caminho 'certo' pode ser o errado e o melhor a se fazer é dar meia-volta, como num ato de arrependimento, de humilhação, e continuar por um outro caminho que nos venha, novamente, a parecer o 'certo'.
por tantos caminhos que nos arriscamos, aprendemos que eles são necessários para nos fazer melhor. que nossa vida com as facilidades, por mais que isso possa parecer hipócrita e falso, não teria graça alguma. afinal de contas, o que teríamos para nos orgulhar se tudo nos fosse dado de 'mão beijada'? nada...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

hapness

em determinados momentos, nossas vidas tomam rumos inesperados. percebemos que tudo aquilo que levamos tempo para construir pode se acabar com um estalar de dedos, causados, quem sabe, por uma palavra, um gesto não pensado.
e é isso que mais dói, que mais incomoda: o fato de não ter pensado naquilo que faríamos, de não ter imaginado se a nossa atitude seria egoísta o suficiente para causar sofrimento a alguém, se não estaríamos agindo burramente.
ruim também, é perceber que aquele gesto mal pensado, mal interpretado, causou uma 'destruição' suficientemente grande para afastar-nos daquilo que tanto gostávamos.
a parte boa nisso tudo é que isso nos ensina. ensina a pensar mais do que falar, a agir segundo a razão e não o coração, ensina a termos mais maturidade, a sermos mais confiantes e a não estagnarmos.
afinal de contas, somos jovens, independente das idades. somos livres e suscetíveis a felicidade.
pois então, que venha a felicidade!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

raio de sol.

sabe esses dias em que as coisas não parecem fazer sentido? ou que seus atos não correspondem aquilo que você realmente queria ter feito? foi num desses dias de céu fechado que tudo começou. o ócio deu lugar à adrenalina, que, por sua vez, não fazia bem algum, a não ser que falsos prazeres estejam inclusos no 'pacote para viagem'.
o céu continuava fechado e eu, cada vez mais, me sentia preso. não preso fisicamente, e sim mentalmente. preso por meus próprios medos, por meus próprios atos, por minhas próprias frustrações. estava imerso num desejo insaciável... a gaiola da minha mente estava se fechando, e prendendo com ela toda a esperança, toda a expectativa de mudança.
por mais que os raios de sol surgissem pelas frestas das descuidadas nuvens negras, eram rapidamente reprimidos, de modo que as tempestades voltassem, e com mais fúria, com mais desejo de permanecer.
às vezes, o desespero domina, e a vontade é de rasgar as nuvens negras, de modo que os raios de sol tornem a brilhar, de modo que os raios de sol reflitam pelos campos, por cada parte do meu eu.
quem me dera ser um pássaro livre, podendo desprezar a gaiola, podendo voar no azul do céu, sob os raios de um sol que insiste em brilhar.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

mentes vazias

eu fico pensando: como as pessoas são ruins! ruins sim! e isso inclui a todas as pessoas. até porque, até as pessoas mais 'bobinhas', 'boazinhas' e 'frágeis' também sabem ser más quando lhes convém.

você se pergunta: 'o que esse garoto tá querendo dizer?'. a resposta é bem simples: somos, infelizmente, uma sociedade composta por indivíduos maus. não que esses indivíduos tenham que matar ou roubar para se enquadrarem na classificação de 'baad people'. basta, simplesmente, uma omissão de socorro, uma negação à quem realmente precisa, maltrato, indiferença. mas o que me fez escrever esse post hoje tem nome e, graças às nossas mentes pérfidas, vem crescendo: trata-se do bullying.

muitas pessoas não o conhecem, fingem não conhecer ou simplesmente o pratica, mas não o conhece por esse nome. é, meus caros. esse 'fenômenos' vem crescendo em nossas escolas, bairros, cidades e até mesmo em nossas próprias casas.

sejamos um pouco didáticos: bullying é um tipo de agressão, física ou psicológica, que acontece várias vezes e propositalmente. o objetivo? simplesmente se divertir às custas de outras pessoas, humilhando-as. essa humilhação pode ser por meio de apelidos indesejados, zoações em público, agressões físicas.

daí eu paro e penso: como nós, humanos, podemos fazer isso com outros humanos? qual é a diversão em humilhar uma pessoa, fazê-la ser motivo de chacota, diminuí-la em público? é uma vergonha ver que isso só cresce, quando devia diminuir.

na minha opinião, uma pessoa que pratica tal ato ou é insensível ao ponto de não se importar com nada ou, algum dia, já esteve no papel de vítima do bullying, tendo que apelar ao mesmo para se 'vingar' de uma sociedade sem escrúpulos.

não podemos continuar agindo de tal maneira. se as pessoas são diferentes, respeitemos. acredito que ninguém gostaria de nascer 'diferente' se soubesse como seria tratada. se você for um desses que pratica o bullying, ponha-se no lugar da vítima, e imagine como deve ser a experiência de ser agredido o tempo todo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

'... os problemas do Brasil parecem ser os mesmos desde o descobrimento. a renda concentrada, a maioria da população sem acesso a nada. a classe média paga o ônus de morar num país miserável. coisas que, parece, vão continuar sempre. nós teríamos saída, pois nossa estrutura industrial até permitiria isso. o problema do Brasil é a classe dominante, mais nada. os políticos são desonestos. a mentalidade do brasileiro é muito individualista: adora levar vantagem em tudo. (...) a minha ideologia é a da mudança. nada de partido político. é a coisa de mudar o Brasil, em qualquer dimensão. eu não tenho partido, sério. mas estou com as pessoas que podem mudar alguma coisa, dou a maior força.'
cazuza